sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Felicidade

   O que é ser feliz? Alguém aí sabe? Durante algum tempo procurei pela felicidade em romances, percebi que não deu muito certo. Eu queria estar feliz o tempo todo e quando não dava, quando as coisas não aconteciam da maneira como eu queria, era sempe um aborrecimento e logo o romance ficava desgastado. Lógico que eu sempre colocava a culpa pelo fracasso no meu companheiro. Como no romance não deu certo, busquei essa tal "felicidade" no profissional. O resultado foi ainda pior. Porque nunca as coisas são da nossa maneira, sempre temos que seguir uma hierarquia. Nosso superior nunca pensa como nós. Caí no erro de achar que eu era boa demais para aquela função e não era remunerada da maneira que eu, pretenciosamente, achava que deveria ser. Parti então para outro caminho em busca da minha felicidade, afinal de contas, dizem que todos tem direito a ela. Imaginei que meus amigos poderiam me dar esse sentimento tão dificil de encontrar, só que, assim como eu e você, meus amigos são falhos. Eles erram, acertam, brincam, magoam, sofrem. Conclusão, não encontrei neles também. Família? claro que não e os estresses em casa por conta de uma toalha molhada em cima da cama, os copos sujos na pia, a pasta de dente sem tampa. Meu filho, um doce, mas é adolescente, pertuba, faz bobagens. Nada me satisfazia

 Foi quando comecei a me preocupar. "Caramba, se já fui a todos os lugares que conheci e não encontrei a felicidade, onde mais ela pode estar"? Recorri a Deus e comecei a rezar desesperadamente. Aos poucos  e de maneiras bem diferentes ele começou a me dar as respostas.

Imaginem vocês que eu finalmente a encontrei. Onde? em mim e em todos os lugares que passei. Fui feliz no trabalho, porque sempre tive minha remuneração, fiz novos amigos, aprendi coisas novas. No romance, eu queria alguém como eu, o que não existe, era preciso que eu aceitasse e respeitasse a pessoa que estava comigo. Família, nossa eles são a minha base,  minha estrutura, a minha fonte de energia. Meus amigos estavam sempre lá embora eu nunca percebesse, porque estava insatisfeita comigo, então via o erro nos outros para não enxergar os meus.

Conclusão
 a felicidade é algo que temos todos os dias. Uma piada que um amigo nos conta, a presença de uma pessoa querida, a saúde e o sucesso daqueles que amamos, sair com os amigos no final de um dia cansativo de trabalho. Dormir até mais tarde no final de semana, pagar as contas em dia e sobrar um trocadinho. Dar um beijo naquela pessoa que amamos, receber um abraço de um amigo, uma ligação de alguém que se importa com você. Felicidade é estar vivo, é perceber que a nossa volta temos um mundo para conquistar. É perceber que só depende de nós!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Um pouco sobre a holoprosencefalia


Holoprosencefalia

A holoprosencefalia é um transtorno caracterizado pela ausência do desenvolvimento do prosencéfalo (o lóbulo frontal do cérebro do embrião). Durante o desenvolvimento normal forma-se o lóbulo frontal e o rosto começa a desenvolver-se na quinta e sexta semana da gravidez. A holoprosencefalia é causada pela falta de divisão do lóbulo frontal do cérebro do embrião para formar os hemisférios cerebrais bilaterais (as metades esquerda e direita do cérebro), causando defeitos no desenvolvimento da cara e na estrutura e o funcionamento do cérebro.

Classificação

Existem três classes de holoprosencefalia:
  • A holoprosencefalia alobar é o tipo mais grave, na qual o cérebro não consegue se separar e se associa geralmente a anomalias faciais severas.
  • A holoprosencefalia semilobar, na qual os hemisférios do cérebro têm uma leve tendência a se separar, constitui uma forma intermedia da doença.
  • A holoprosencefalia lobar, na qual existe uma evidência considerável de separação dos hemisférios do cérebro, é a forma menos grave. Em alguns casos de holoprosencefalia lobar, o cérebro do paciente pode ser quase normal.

Defeitos

A holoprosencefalia, denominada anteriormente como arinencefalia, consiste numa gama de defeitos ou malformações do cérebro e da face. No extremo mais grave deste espectro encontram-se os casos que envolvem malformações sérias do cérebro, malformações tão graves que são incompatíveis com a vida e com freqüência causam a morte intrauterina espontânea. No outro extremo do espectro estão os indivíduos com os defeitos faciais que podem afetar os olhos, o nariz e o lábio superior-e o desenvolvimento normal ou quase normal do cérebro. Podem ocorrer convulsões ou atraso mental. O mais grave dos defeitos (ou anomalias) faciais é a ciclopia, caracterizado pelo desenvolvimento de um só olho, que se localiza geralmente no área ocupada normalmente pela raiz do nariz, e a ausência do nariz ou um nariz na forma de uma probóscide (um apéndice tubular) situada acima do olho. A etmocefalia é a anomalía facial menos comum. Consiste numa probóscide que separa olhos muito juntos, ausência do nariz e microftalmia (tamanho anormalmente pequeno de um ou ambos olhos). A cebocefalia é outra anomalía facial caracterizada por um nariz pequeno e aplastada com um único orifício nasal situada embaixo de uns olhos e muito juntos. A anomalía facial menos grave é o lábio leporino, também chamado agenesia premaxilar. Alguns autores incluem a ocorrência de incisivo maxilar medial único como parte do espectro fenotípico da doença.

Causas

Ainda que as causas da maioria dos casos de holoprosencefalia seguem sendo desconhecidas, os pesquisadores sabem que aproximadamente a metade de todos os casos se devem a causas cromossômicas (dos cromossomos). As anomalias cromossômicas, tais como a síndrome de Patau (trissomia 13) e a síndrome de Edwards (trissomia 18) podem se associar à holoprosencefalia. Os filhos de mães diabéticas têm um risco maior de padecer do transtorno.

Tratamento

Não existe tratamento para a holoprosencefalia e o prognóstico para os indivíduos que a padecem é pobre. A maioria dos que sobrevivem não mostram sinais de desenvolvimento significativos. Para os meninos que sobrevivem, o tratamento é sintomático (isto é, alivia só os sintomas e não as causas do trastorno). É possível que uma melhora no monitoramento da gravidez de mães diabéticas possa ajudar a prevenir a holoprosencefalia. Não obstante, não existem meios de prevenção primária.

Ser mãe é o maior barato

As vezes ouço pessoas reclamarem da vida. Se chove querem sol, se está sol, querem chuva. O ser humano nunca está satisfeito, parece que sempre está em busca de algo mais e o mais engraçado é que ele nunca está satisfeito. Esse algo a mais nunca chega. Aí chegou uma pessoa na minha vida, que foi me conquistando aos poucos e hoje em 14 anos de convivencia, ele é o meu filho, meu melhor amigo, meu companheiro, o amor da minha vida. Um amor que fez grandes mudanças em mim, em alguns amigos e na minha família. Quando Gustavo chegou eu não queria saber se estava chovendo, se estava frio, se eu ia ter um lugar para curtir a noite, se eu compraria tudo o que desejo. Nada mais parecia ter tanta importância, porque o verdadeiro da vida é o amor que levamos, as amizades que construímos. Hoje quando ele fala de um amigo, eu pergunto como ele é, se ele é legal, divertido se o trata bem. Antes eu perguntaria como era a casa dele, como são os pais, onde ele mora. Hoje eu sei que o que realmente importa é o que fazemos, como fazemos, para quem fazemos. Gustavo está com 14 anos ainda está na cadeira rodas por conta de uma holoprosencefalia lobar, é o nome é complicado e a doença também. Mas depois que pesquisei o que é, dei mais valor a vida e agradeci ainda mais a Deus. A doença meus amigos é cruel, deforma nossos pequenos amores de uma maneira marcante, que faz a sociedade ser desumana. Hoje lutamos pelos nossos direitos, somos muito felizes, temos nossos momentos como todo mundo tem. Mas digo uma coisa a vocês a maternidade é maravilhosa, hoje não sei o que seria de mim sem o meu filho.